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Sim ser curioso é benéfico, porém, quando ultrapassa um limite estabelecido pela ética social, como por exemplo a invasão do espaço alheio, invasão a privacidade do outro passa a ser prejudicial e pode e deve ser reprimida. A vítima as vezes para ser educada acaba respondendo para a curiosidade sem fim e pode ter certeza isto só alimenta mais ainda a fome de informação do outro...
Algumas perguntas que não deveriam ser feitas:
Quantos anos? É seu filho(a) ou namorado(a)? Quanto custou? Quanto você ganha? É seu ou é silicone? É botox? Está grávida ou a barriga está enorme? Comprou parcelado? Ué por onde anda o(a) namorado(a)? Está namorando, quando vai casar? Casou, quanto vai ter filho? E por aí vai...
Uma série de curiosidades que deixam o outro em uma situação delicada. Não, você não é obrigado a responder, basta sorrir e delicadamente dizer prefiro não responder. Simples assim...
As redes sociais podem ser consideradas como livros abertos, (mas lembre-se você é o editor, você alimenta as informações.) As revistas que trazem a vida das celebridades, "fofocas" vendem bem, os progamas de reality Show tem público cativo e o motivo é comum para todos: a curiosidade pela vida do outro!
Toda pessoa curiosa sem limites, se torna inconveniente, e a curiosidade é a somatória de cobrança, ciúmes, comparação, competição e até inveja... Você já parou para pensar o porquê a vida do outro é tão importante para você?! Quais são os sentimentos que movem sua curiosidade em relação aquele assunto ou aquela pessoa? Curiosidade precisa ter limite!
Agostinho escreveu que entre as tentações, uma das mais perigosas era a doença da curiosidade... E ele estava certo... O remédio para a curiosidade alheia é bem simples: Bom senso e discrição sem moderação!
Abraços,
Chris Millardt